sexta-feira, 16 de outubro de 2009
POEM
Ouvindo a própria voz
Helena Ferreira
Nas janelas entreabertas da alma
Uma voz chama, chama, chama.
Minha própria voz
Que clama, clama, clama.
Clama por vida
Vida essa que caminha
Por desertos ou alamedas
Buscando sorrisos
Entre os acertos e desacertos da vida.
Guardando segredos
Que d’antes eram lembrados
E agora esquecidos
No semblante triste de vidas amargas.
Não há espaço nas janelas entreabertas
Agora escancaradas
Para receber a flor
Que d’antes escondida
Agora floresce no jardim da glória ou da dor.
Dor que passa...
E tudo passa pelas janelas entreabertas
Agora escancaradas
De minha alma
Que chama, chama, chama
Que d’antes esquecida
Agora recebe as gotas de sabedoria
Que unge o coração
Deixando em vão essa alma
Que clama, clama, clama
Nas janelas outra vez entreabertas.
Buscando sonhos,
Fazendo oração,
Entoando sinos,
Em uma breve canção.
poem
Hearing own voice
Helena Ferreira
The half-open windows of the soul
A voice calls, calls, calls.
My own voice
Crying, cry, cry.
Calls for life
Life that walking
For deserts or malls
Seeking smiles
Among the successes and failures of life.
Keeping secrets
What d'previously remembered
And now forgotten
The sad face of bitter lives.
There is no space in the windows ajar
Now wide open
To receive a flower
What d'before hidden
Now blooming in the garden of glory or pain.
Pain that is ...
And everything goes out the window ajar
Now wide open
My soul
Calling, calls, calls
What d'forgotten before
Now get the drops of wisdom
What anoints the heart
Letting go of that soul
Crying, cry, cry
In the windows again ajar.
Seeking dreams
Making prayer
Beating bells
In a brief song.
DEDICATED FOR SONY KOKKATTU VARGHESE
Special person in my life.
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