Marci - Contando histórias para os alunos do 5º ano
Aula de Língua Portuguesa - Profª Helena Ferreira
A cor da fome
Karen
Havia um moço que trabalhava com construção, que se chamava Tonico.
Ele estava fazendo uma construção, em uma cidade bem longe da cidade onde ele morava. Só que a família não tinha condições de comprar nada.
Um dia, ele resolveu ligar para sua esposa, mas não tinha cartão e nem condições de comprá-lo. Então, seu amigo lhe deu um.
Ele ligou e chamou, chamou, chamou, chamou... Ela atendeu.
Ele disse:
- Francisca meu amor, estou com saudades!
E ela disse:
- Eu também estou, meu Tonico!
- Vou receber e vou mandar o dinheiro para você comprar uma boneca para nossa filha, um carrinho para nosso filho, roupas, colar e brincos para você.
Eu quero você bem linda para mim!
- Mas Tonico, estamos precisando de alimentos. Estamos passando fome! Mande o dinheiro que eu compro todos os alimentos necessários. Vou desligar.
A fome é a pior coisa. Poderá matar as pessoas. E muita gente não tem o que comer.
O nariz do Vladimir
Isabella
Vladimir tinha um nariz grande. Então, os seus amigos o chamavam de "nariz de pepino". Mas ele não sabia o que era pepino.
Um dia, chegou em casa e perguntou para a mãe o que era pepino. E ela disse:
- Vai lá no quintal e você vai descobrir.
Ele foi e ficou conhecendo o que era pepino e falou:
- Ah! Pepino é até bonitinho! o pior é se me chamassem de "nariz de pitanga". Aí seria ruim, com o nariz todo vermelho!
Sentou-se debaixo do pé de pitanga, e começou a comer pitangas... Caiu uma frutinha bem no seu nariz. Ele foi correndo para o quarto, ver no espelho o que tinha acontecido. E começou a gritar que não ia sair de casa porque tinha nascido uma verruga no seu nariz.
A mãe desesperada, ligou para o açougue seu pai(o pai era dono do açougue) e pediu para que ele viesse para casa. Então, o pai trouxe um facão e queria cortar a verruga do filho. Mas, a tia mais esperta, chegou e falou:
- Não! Não corte!
Então, o pai não cortou e levaram o Vladimir ao médico José Coelho. O médico disse que o Vladimir tinha que vir durante um mês, duas vezes por semana e que pagaria cinqüenta reais cada sessão.
O pai, quase matou o médico, mas a tia segurou:
- Calma! Calma!
O menino foi o mês inteiro, em todas as sessões.
Até que um dia... Marcaram a operação. Foram o pai, a mãe e a tia. E quando o médico puxou saiu o nariz inteiro de Vladimir. Novamente, o pai quase matou o médico e a tia teve que acalmá-lo.
O médico falou:
- Vou por uma prótese que veio lá dos Estados Unidos. Mas o menino viu que o implante ficou muito feio e disse que nunca mais sairia de casa.
Aí, ele acordou e viu que era apenas um sonho!
A descoberta da Joaninha
Dimítria
A Joaninha foi convidada para ir à festa da Lagartixa, debaixo do pé de maracujá.
E a Joaninha disse:
- Tenho que ir toda enfeitada, para chamar a atenção.
Ela foi assim: Com um colar no pescoço, umas pulseiras no braço, um leque para abanar do calor e um arquinho na cabeça.
Lá foi Dona Joaninha, toda alegre e cantando.
Cada vez que ela via uma dde suas amigas, elas diziam:
- Eu não vou à festa porque não tenho enfeite.
Aí, a Joaninha dava um de seus enfeites e dizia:
- Não tem problema! Eu lhe dou um dos meus enfeites, pois, estou muito enfeitada mesmo.
E elas agradeciam à Joaninha.
Quando ela chegou à festa, estava sem enfeites e foi a mais alegre de todas, a que mais riu, a que mais brincou e mais se divertiu.
Então, percebeu que não precisava ser enfeitada para ficar feliz e chamar a atenção.
Para que isso aconteça, basta ser você mesma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário