Educação Sexual na Infância Ferreira, Helena |
Deve ser preocupação dos pais e dos educadores que os filhos tenham uma educação sexual sadia, que não se limite a um mero aprendizado do corpo humano, seus órgãos e funções, o que já é englobado pelas ciências naturais, nem, o que seria pior, a querer transformar em técnica uma realidade natural, maravilhosa e complementar do ser humano como é a atividade sexual. Não se prescinde do amor na realização do sexo, pois o homem é um ser racional que não age somente por instinto, como os animais. Em todo o viver humano, a razão deve ser norteadora das condutas. Não se pode, como pretendem alguns, reduzir o sexo humano a algo mecânico e superficial, destinado única e exclusivamente a proporcionar prazer.
O assunto é abordado de maneira educativa de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais e todo educador deve ter conhecimento dele, de forma que a criança seja conscientizada de como se comportar diante de situações que gerem dúvida em relação às mudanças do corpo e da mente em sua pré-adolescência.
Uma criança bem informada psicológica e cientificamente, sobre como lidar com seu corpo será um adulto bem relacionado com a vida e saberá respeitar o seu corpo e de outras pessoas, sendo assim um adulto preparado para viver em sociedade.
Achar que os filhos estarão preparados simplesmente porque lhes ensinam técnicas contraceptivas, ignorando totalmente os valores e a vida humana, e não ensinando o sexo no contexto de um amor verdadeiro e duradouro, é um grande engano contra o qual os pais devem ficar alertas. Por isso, os pais precisam se informar sobre como o tema está sendo tratado na escola de seus filhos.
Hoje só se preocupam em ensinar como se devem usar os preservativos, tratando o assunto como mera preocupação em diminuir a população, evitar a AIDS, deixando de lado os valores éticos e morais.
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